Por que então enxergar tudo? Na verdade a questão não é
enxergar tudo, mas sim enxergar o necessário. Não vemos a olho nu os
microrganismos, entretanto, criamos os microscópios onde podemos observá-los
sem esforço. Da mesma forma criamos os telescópios para podermos ver as
galáxias distantes e o desconhecido no Universo. Não enxergamos tudo, mas
conhecemos leis físicas e temos hoje noções matemáticas que nos mostram
claramente que uma Lei maior nos rege. Bem, não estou falando de religião,
porém se quiserem entendam como acharem melhor. O que seria essa Lei maior que
rege o Universo e toda nossa vida? O ponto de equilíbrio!
Podemos falar que o equilíbrio é tudo, porque mesmo astros
maiores não conseguem “sugar” outros menores, apesar de estarem próximos – vide
o nosso Sol e os planetas que giram em seu entorno. Aliás, que belíssimo
exemplo de equilíbrio – o todo poderoso Sol, enorme, explosivo, quentíssimo,
não consegue atrair para junto de si pequenos e insignificantes planetinhas que
o orbitam. A força e o poder não são tudo... . Por isso disse eu sem medo de
errar: O equilíbrio é tudo!
Nosso corpo é um exemplo fantástico de equilíbrio, pois cada
parte dele “sabe” exatamente o que deve fazer e o faz perfeitamente. Quando
deixa de fazer aí vem à doença e a falta de equilíbrio. E o que dizer de nossas
mentes, um Universo ainda inexplorado que por períodos perde o equilíbrio e nos
deixa mal? Posso apenas dizer que temos que buscar o ponto de equilíbrio.
Gosto de jogar tênis e afirmo sem medo que é dos esportes
que mais exige equilíbrio daquele que o pratica. Tem que haver a união da mente
com o corpo para que os movimentos se completem perfeitos e o jogo flua. Como
achar esse equilíbrio no meio de uma partida. Pense então numa floresta
bastante densa e então imagine um ponto no meio dessa densa floresta. É neste
ponto que você deve colocar sua mente, porque lá estará o seu Eu, o seu ponto
de equilíbrio.