quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Por Que não Falar de Flores?


     As flores são realmente uma dádiva divina. São lindas, perfumadas e alegram qualquer ambiente. Transmitem paz, colorem nossas vidas e nos aproximam do meio ambiente. Então, por que não falar de flores?
     Mas as flores não são somente espécimes do reino vegetal. - Ah, deves estar a pensar que enlouqueci! - Não, ainda não, pois estou usando de uma figura da linguagem para chamar de flor aquela que nos gerou dentro de nosso primeiro universo, o útero materno. - Isso mesmo, estou chamando de flor a minha, a sua e todas as mães.
     - Não se compara a beleza, a alegria que causa ao ambiente, o colorido da vida e o perfume inconfundível de nossas mães às flores magestosas que povoam jardins e campos? - Claro que sim! Quem não concordar é porque nunca soube ou pode usufruir da presença e do amor de mãe.
     O perfume do estrogênio materno é único e funciona como um feromônio que nos atrai como a luz faz aos insetos. Na verdade, a mãe é a luz que mostra o porto seguro em nossa frente.
     Entretanto, assim como as flores, que antes de serem flores, germinam, saem do útero da mãe Terra em busca de luz, crescem, viram realmente flores e mandam sementes aos quatro ventos, um dia chega o fim. Envelhecem, perdem o brilho e a cor e caem no solo ao lado do caule. Ali as flores mortas viram alimento para a própria Terra e para pequenos seres que também delas querem usufruir.
     A vida é efêmera, pelo menos do jeito em que pensamos nela, mas as nossas flores maiores, que são nossas mães, apesar de terem de cair mortas ao lado de seus caules, pois assim é a vida, vão continuar nos alimentando eternamente com lembranças de amor que ficaram impressas em nossas almas.
     Um beijo em todas as flores que perfumam este mundo que muito precisa delas.

Um comentário:

Patricia Sanchez disse...

Que coisa mais lindas são essas palavras que acabei de ler, meu Deus!
Concordo com você em cada palavra para descrever MÃE...São anjos que Deus nos envia aqui na Terra, capazes de tanto amor, que chega a ser absurdo...Eu também partilho deste amor incomensurável por minha mãe...Li seu outro texto falando da dor de ver sua mãezinha naquelas condições, e tenha certeza de que nada vale sua experiência como médico que já viu de tudo, ou sim, já viu mesmo, mas não a sua querida, não é mesmo?!
O amor que recebemos delas fica como tatuagem em nosso coração, é para sempre!
Eu sou mãe, mãe de coração do meu querido e amado filho, pois não foi possível tê-lo biologicamente, e lhe garanto, em nada muda isso, o sentimento é idêntico, puro e lindo...imenso!
Ser mãe é um querer bem infinito!
A minha querida já não está mais aqui entre nós, mas continua sendo amada como sempre foi!
E com você e a sua querida será assim também, acredite! Você fez o melhor como filho tenha certeza!

Um grande abraço,

Patricia

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