domingo, 23 de junho de 2013

E o Vermelho Virou Amarelo

O Brasil vive dias de mudanças com protestos pacíficos e também violentos por todos os lugares. Parece que a paciência do Povo, chamado por muitos de “Monstro”, se esgotou. Tudo é muito positivo, porque a mensagem foi enviada para todos aqueles que ocupam cargos eletivos neste país: “Queremos ser respeitados, ouvidos e verdadeiramente representados – Chega de roubalheira, corrupção e desmandos”.
Demorou, mas parece que o Governo tomou coragem e a mandatária mor foi à televisão num horário de pico de audiência – no meio do Jornal Nacional -, falar, explicitar, se colocar como ouvinte do clamor das ruas. “Estamos ouvindo as vozes das ruas” – dizia nossa presidente apertada num vestido amarelo ovo, ou sei lá o quê -, obviamente para fugir do vermelhinho básico do dia a dia, o que objetivava a dissociação completa com o vermelho PT, diga-se de passagem, bastante démodé nos dias atuais.
Nossa mandatária mor se mostrou bastante acuada e com aquele olhar de cachorro pequinês acusou o golpe, sem trocadilho, e assumiu a necessidade de mudanças; entretanto, com ajuda de marqueteiros, colocou o discurso em tom eleitoral vislumbrando o ano de 2014. Saiu atirando pra tudo o que é lado, o que é perigoso e, com isso, deixou muitos feridos pelo caminho. Diga-se de passagem, mentiu feio ao intuir que irá resolver o problema da saúde pública com a importação de milhares de médicos, assim como outras falácias escritas pelos camaradas do marketing.
A coisa está realmente mudando, vide a cor da roupa da presidente, que acendeu o sinal amarelo. Acho que esse discursinho requentado não consegue enganar a mais ninguém, por isso, as manifestações não pararam e não vão parar. Continuo a protestar quanto à violência, que já começo a achar veio encomendada para desmoralizar o movimento. Muito cuidado nessa hora para não cairmos na armadilha de alguns. A história vai e volta e não podemos nos esquecer da chegada ao poder dos nazistas na Alemanha, que vem bem a calhar. Tocaram fogo no parlamento e colocaram a culpa nos comunistas – abriram-se as portas para o golpe.
Temos um governo de esquerda, que se denomina popular e enche o povo de “bolsas” e assistencialismos com clara intenção eleitoreira. Se perpetuar no poder é o objetivo, não importando o quanto isso represente de sacrifício para a classe que sustenta o país com seus cada vez mais elevados impostos. A ideologia política controla hoje as entidades que deveriam representar os jovens universitários, com fartas mesadas do governo federal a calar-lhes as bocas.  Da mesma forma sindicatos e movimentos antes tão combativos comem a mão do governo federal e mamam as gordas mesadas. O mensalão das entidades!

A quem interessa as bandalhas e violência ao fim das passeatas? Pensem nisso e vamos protestar por uma saúde gratuita e de qualidade para todos, educação de qualidade e gratuita em todos os níveis e, nas próximas eleições, vamos mudar tudo escolhendo quem realmente nos represente. Acorda Brasil! 

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