O Brasil vive dias de mudanças
com protestos pacíficos e também violentos por todos os lugares. Parece que a
paciência do Povo, chamado por muitos de “Monstro”, se esgotou. Tudo é muito
positivo, porque a mensagem foi enviada para todos aqueles que ocupam cargos
eletivos neste país: “Queremos ser respeitados, ouvidos e verdadeiramente
representados – Chega de roubalheira, corrupção e desmandos”.
Demorou, mas parece que o Governo
tomou coragem e a mandatária mor foi
à televisão num horário de pico de audiência – no meio do Jornal Nacional -,
falar, explicitar, se colocar como ouvinte do clamor das ruas. “Estamos ouvindo
as vozes das ruas” – dizia nossa presidente apertada num vestido amarelo ovo,
ou sei lá o quê -, obviamente para fugir do vermelhinho básico do dia a dia, o
que objetivava a dissociação completa com o vermelho PT, diga-se de passagem,
bastante démodé nos dias atuais.
Nossa mandatária mor se mostrou bastante acuada e com
aquele olhar de cachorro pequinês acusou o golpe, sem trocadilho, e assumiu a
necessidade de mudanças; entretanto, com ajuda de marqueteiros, colocou o
discurso em tom eleitoral vislumbrando o ano de 2014. Saiu atirando pra tudo o
que é lado, o que é perigoso e, com isso, deixou muitos feridos pelo caminho.
Diga-se de passagem, mentiu feio ao intuir que irá resolver o problema da saúde
pública com a importação de milhares de médicos, assim como outras falácias
escritas pelos camaradas do marketing.
A coisa está realmente mudando,
vide a cor da roupa da presidente, que acendeu o sinal amarelo. Acho que esse
discursinho requentado não consegue enganar a mais ninguém, por isso, as
manifestações não pararam e não vão parar. Continuo a protestar quanto à
violência, que já começo a achar veio encomendada para desmoralizar o
movimento. Muito cuidado nessa hora para não cairmos na armadilha de alguns. A
história vai e volta e não podemos nos esquecer da chegada ao poder dos
nazistas na Alemanha, que vem bem a calhar. Tocaram fogo no parlamento e
colocaram a culpa nos comunistas – abriram-se as portas para o golpe.
Temos um governo de esquerda, que
se denomina popular e enche o povo de “bolsas” e assistencialismos com clara
intenção eleitoreira. Se perpetuar no poder é o objetivo, não importando o
quanto isso represente de sacrifício para a classe que sustenta o país com seus
cada vez mais elevados impostos. A ideologia política controla hoje as
entidades que deveriam representar os jovens universitários, com fartas mesadas
do governo federal a calar-lhes as bocas. Da mesma forma sindicatos e movimentos antes
tão combativos comem a mão do governo federal e mamam as gordas mesadas. O
mensalão das entidades!
A quem interessa as bandalhas e
violência ao fim das passeatas? Pensem nisso e vamos protestar por uma saúde gratuita
e de qualidade para todos, educação de qualidade e gratuita em todos os níveis
e, nas próximas eleições, vamos mudar tudo escolhendo quem realmente nos
represente. Acorda Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário