Há pouco mais de um mês escrevi
uma postagem em que fiz uma analogia do Brasil com um grande elefante. Nesse
elefante havia uns microrganismos que habitavam os seus intestinos – flora intestinal
-, que chamei de povo. Ao final da postagem escrevi que a hora que o povo
acordasse o cérebro do elefante, que representava o governo, iria sentir as
consequências, pois ninguém suporta uma boa cólica ou diarreia.
Bem, não fui um visionário ao
escrever tal postagem, mas sim sentia na pele toda uma indignação e, sempre acreditei
que algo estava por acontecer. Entretanto, não era preciso ter superpoderes
para ter a visão de que o “copo” estava transbordando e só estava faltando um
estopim para desencadear todo um processo.
Foi o que aconteceu e o aumento
da passagem do transporte público, aliado a violência gratuita da polícia
acendeu a pólvora. Que bom! Estamos precisando de uma atitude forte para
mostrar aos governantes e aos nossos “representantes” que existimos e somos
quem ao final paga a conta.
O Povo nas ruas reivindicando
assusta a todos e principalmente aos políticos. Temos uma grande batalha a ser
travada para findarmos com a corrupção que assola todos os níveis do Brasil e,
particularmente, lutarmos para elegermos pessoas que tenham condições de
exercer mandatos de forma honrosa e digna, respeitando as opiniões dos
eleitores, contribuindo para melhorar a condição de vida da população – com educação
de alto nível para todos e saúde de qualidade e gratuita -, honrando cada
centavo de imposto pago pelos cidadãos.
Os intestinos estão se movendo,
porque a Flora = Povo está se mexendo. A “dor de barriga” já começou e o
remédio exigido tem que ser bom, porque senão a diarreia não irá cessar.
Vamos mostrar a nossa força,
lógico que sem vandalismo e respeitando sempre o direito do próximo.
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