segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nada Como Viver no Calor


            Era uma manhã de domingo na cidade de Orlando. Como em todo verão estava muito quente e úmido o que fazia o ar se tornar sufocante e nos remetia a uma sauna à vapor.  Mas uma sauna agradável e já velha conhecida de um brasileiro que vive há anos no estado do Rio de Janeiro - terra quente dos trópicos.
            Saímos cedo do hotel e o sol logo ofuscou intensamente meus olhos de forma que não conseguia abri-los facilmente e tudo melhorou quando resolvi colocar os meus óculos escuros – mas o mundo ficou mais escuro... .
            Pegamos um taxi e nos dirigimos ao Centro de Convenções – ah que beleza de ar frio estava naquele taxi preto, que não tinha nada de taxi e sim de uma limusine para transportar gente importante – brincadeirinha!
            Chegamos ao Centro de Convenções (Orange Convention Center) e foi angustiante ter que descer do carro e voltar para o inferno que era o ambiente lá fora. Hesitei e não tive mais alternativa quando o carro parou e fui obrigado a pagar a tarifa. Nada mais a fazer do que descer e enfrentar o ar quente. Que droga!
            Entrei no Centro de Convenções e tivemos que caminhar por entre pessoas que iam e vinham em todas as direções, muitas vezes sem prestar a atenção no que estava à frente, pois prestavam atenção no programa do evento em busca de informações sobre as palestras.
            Também tinha em mente assistir a um simpósio interessante e encontrei logo o lugar onde queria estar. Assisti a tudo e saí ao final em busca de descanso e com muita vontade de dormir, porque o cansaço estava grande após alguns dias intensos de evento.
            Mas que dormir que nada, porque o calor nos faz cada vez mais ativos e rumei em busca da rua para curtir o mundo lá fora. Novamente me vi fechando os olhos para evitar a claridade que machucava e fazia doer minhas retinas. Óculos escuros para proteger os olhos sensíveis. Um bafo quente atingiu rapidamente meu corpo como se tivesse entrado em uma torradeira já previamente aquecida e pronta pra receber o pão. Vamos ao calor, pois não tem jeito – e lá fui eu em busca de um lugar fresco que pudesse amainar aquele calor sufocante.
            Viver no calor é Possível, mas raciocinar em locais de temperatura extrema é muito complicado. Vamos em breve de volta ao Brasil tropical e onde já estou acostumado.
           
            

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