É público e notório, pois basta olharmos ao redor que percebemos com clareza que nós, os seres humanos, estamos vivendo mais e obviamente ficando mais velhos. O que está acontecendo?
Fica muito claro que as condições de vida melhoraram enormemente nos últimos anos, com melhora no saneamento básico, na prevenção de doenças e também nas condições de tratamento de uma enormidade de doenças.
Hoje tratamos de forma mais adequada um indivíduo com diabetes mellitus do tipo 1 e 2, o hipotireoideo, o hipertenso e também doenças infecciosas que no passado matavam ou alejavam. Sem falar que hoje conseguimos prevenir uma série de doenças que reduziam a espectativa de vida.
Outro ponto importante é o conceito de que a atividade física feita de forma regular faz bem à saúde. Hoje vemos em áreas urbanas como parques, orla marítima e mesmo em academias, pessoas se exercitando intensamente.
Todos estes fatores e provavelmente um grande número de outros estão colaborando para que tenhamos um aumento significativo no número de idosos.
Ainda é pouco, mas eu que clinico há mais de 20 anos tenho acompanhado uma enormidade de pessoas idosas, com mais de 65 anos e alguns com mais de 80. Dentre esses a maioria é composta por mulheres, entretanto, o número de homens com mais de 80 anos em boas condições têm aumentado substancialmente, ainda bem!
Tudo isso tem feito surgir campos específicos voltados aos idosos, como na medicina a geriatria que cresce intensamente. Hoje em bairros mais populosos como Copacabana no Rio de Janeiro e Icarai em Niterói, o número de idosos é enorme, urgindo a necessidade de políticas públicas voltadas à essa população específica.
Temos que implementar urgentemente essas políticas públicas e assim nos prepararmos para atender de forma adequada essa população de velhos seres humanos... .
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