Uma Carreira Promissora que se Vai... .

    Bem, estou falando do jogador Jobson do Botafogo. Jovem, com 21 anos, de origem humilde, menino pobre que veio tentar a vida como um jogador de futebol num clube grande do Rio de Janeiro, consegue chegar ao time principal, se torna titular e faz gols decisivos em três jogos do brasileiro, passa a ser cobiçado por outros times e ai o mundo desaba sobre ele. Tinha tudo para ter um final feliz, mas... .

    Uma história que parece comum, ou mesmo o roteiro de um filme de sofrimento, mas é a vida real de um cara que sucumbiu, como tantos outros jovens têm sucumbido ao mundo das drogas. Foi pego em dois exames antidopings após duas partidas do brasileiro do ano passado como tendo utilizado cocaína. Vale dizer que quando o atleta é pego uma vez ele vai a julgamento e é suspenso e se for pego novamente é banido do esporte. No caso dele que foi pego duas vezes poderia ter sido banido, mas ontem no julgamento optaram por lhe suspender do futebol por dois anos. Bem, isso para ele pode até significar banimento.

    O caso do Jobson, como vários outros – Casagrande, Maradona -, só pra citar dois famosos, demonstra que as drogas estão em todos os lugares e por que não no esporte? Jobson, orientado pelos advogados, alegou que havia consumido crack e que não sabia ser o crack cocaína. Acharam os tolos advogados que com este argumento iriam demonstrar a inocência do rapaz e com isso conseguir o perdão do tribunal.

    Acho que o tribunal agiu bem, apesar de não ser uma decisão fácil, mas se não se faz isso o exemplo ruim é que fica. Essas punições têm que ser exemplares para que fique bem claro que pelo menos no mundo do esporte as drogas não vão entrar e que esportista que se preze não passa nem perto de drogas.