Na classificação da doença Diabetes melito temos como principais o tipo 1 e o 2. O tipo 2 é sem sombra de dúvidas o mais freqüente. Cerca de 90% dos diabéticos no mundo têm este tipo. Já o tipo 1 acomete os outros 10% restantes, mas assim como o tipo 2 vem aumentado. No entanto, a velocidade de aumento do número de diabéticos tipo 2 é muito maior.
O tipo 1 é em 99% das vezes uma doença imunológica, chamada de autoimune, em que o próprio organismo ataca às células b do pâncreas, que são as responsáveis pela produção de insulina. O final todos já conhece que é a deficiência do hormônio insulina. Com a deficiência deste hormônio, responsável pela entrada da glicose nas células, o indivíduo começa a ter os sintomas clássicos da doença, que são a sede em excesso, muita urina, muita fome e emagrecimento, apesar de se comer exageradamente. Este tipo acomete adolescentes, em sua maioria, mas pode acometer pessoas mais velhas, chamado de LADA e, o tratamento, desde o início é orientação alimentar, atividade física e principalmente insulina.
Já o tipo 2 é uma doença mais complexa que resulta de mais de um defeito. Os indivíduos que geralmente são mais velhos, apesar da doença estar acometendo jovens e até crianças e adolescentes, têm uma situação metabólica chamada de resistência à insulina, que causa aumento de peso, desenvolvimento de hipertensão arterial, aumento de triglicerídeos no sangue e glicose elevada. No entanto, a glicose só se eleva quando as células b do pâncreas não agüentam mais produzir insulina para vencer a resistência a este hormônio. Então, ocorre um defeito na produção e liberação da insulina. A descoberta deste tipo de diabetes geralmente se dá ao acaso com um exame de rotina, mas se o paciente tiver uma deficiência importante de insulina as manifestações clínicas serão semelhantes as do tipo 1. O tratamento além da mudança do estilo de vida com atividade física e orientação alimentar pode ser feito com medicamentos orais e também com insulina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário