Muitos me perguntam como fazer o diagnóstico do Hipotireoidismo (tireóide funciona menos ou não funciona) e do Hipertireoidismo (tireóide funciona demais). No caso do hipotireoidismo posso dizer que é um diagnóstico praticamente feito com a ajuda do exame laboratorial. Por quê? Porque as manifestações clínicas no início da doença se confundem com manifestações que podem ocorrer em situações de estresse ou em outras doenças. Agora, quando a doença está em estágio avançado a suspeita diagnóstica pode ser feita pelas manifestações clínicas.
Então, necessitamos do laboratório para o diagnóstico e os exames a serem solicitados são: TSH (Hormônio Estimulador da Tireóide) e o T4-livre (Tiroxina livre). No caso do hipotireoidismo que acomete a glândula tireóide, a forma mais comum, o TSH vai estar elevado e o T4-livre baixo. Em outras formas de hipotireoidismo menos frequentes o TSH não vai se elevar e o T4-livre estará baixo.
Já no Hipertireoidismo o indivíduo apresenta manifestações clínicas batante claras e muitas vezes fáceis de identificar, por isso o diagnóstico clínico às vezes é fácil de ser feito e o exame de laboratório serve somente para confirmá-lo. A principal causa é a doença de Graves.
Como estará o TSH e o T4-livre no hipertireoidismo? O TSH estará muito baixo ou até suprimido (quase zero) e o T4-livre estará elevado.
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