

O vírus da gripe suína, também chamada de Influenza A (H1N1), já circula no Brasil. Como qualquer viajante que não precisa de autorização para ultrapassar fronteiras invisíveis ele vai chegando e rapidamente se espalha. Certamente o número de casos já deve ser maior do que o divulgado, porque grande parte dos afetados não estão sendo testados e a gripe suína felizmente não é tão letal quanto parecia ser no seu início.
Por que mais diabéticos estão padecendo e complicando quando acometidos pela gripe? Isso também aconteceu no ano passado quando tivemos aqui no Rio de Janeiro uma epidemia de dengue e não está sendo diferente este ano com a gripe suína. No caso da dengue mais de 50% dos que morreram eram diabéticos.
Acontece que qualquer infecção descontrola um paciente diabético e com o descontrole da doença existe uma dificuldade natural em responder ao estresse produzido pela infecção. Precisamos estar metabolicamente normais para que possamos responder adequadamente às infecções, traumas e etc.. O diabético acometido pela gripe além de ter que tratá-la tem que intensificar o tratamento do diabetes, não só para não ter complicações agudas da doença, mas também para poder responder à infecção.
Aquele paciente diabético que estiver bem controlado com certeza corre menos risco quando infectado, mas mesmo assim tem que ficar atento quanto ao controle da glicose no sangue.
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