
Não quero entrar no mérito religioso se existe ou não os chamados milagres. Mas uma coisa é certa, na esfera política digo com absoluta certeza que existe sim milagre! Por que digo isso?
Olá! Eu me chamo Rubens Antunes da Cruz Filho. Este espaço está sendo criado para que eu possa expressar minhas opiniões sobre o que vem acontecendo no mundo, como também ler comentários ou mesmo opiniões de outras pessoas. Também usarei este espaço para falar um pouco sobre medicina e especificamente sobre endocrinologia e metabologia. Sejam Bem-Vindos!
Muito interessante o que foi documentado esta semana pelos telescópios potentes que temos aqui em nosso planeta. Foi descoberto que algo se chocou com a superfície de Júpiter (o maior planeta do sistema solar), provavelmente um cometa ou asteróide, e criou, veja vocês, uma “mancha” na superfície do planeta do tamanho da nossa Terra (veja fotos acima).
Que coisa louca! Imaginem só o tamanho de nosso planeta comparado com o gigante Júpiter? Que absurda diferença! Estamos navegando no espaço sideral a bordo de um planeta pequeno e que se mantém em equilíbrio rodando ao redor do sol por forças invisíveis, mas completamente precisas.
Júpiter por ser muito grande tem uma força de atração enorme e por isso não é por acaso que de vez enquanto alguns corpos celestes caem em seu campo gravitacional e acabam por se chocar com a sua superfície.
Acho muito interessante ter essa noção de tamanho, porque assim podemos refletir sobre o que somos e o que representamos nesse Universo infinito!
Resolvi escrever esta postagem porque tenho observado uma dúvida muito comum nos pacientes que têm Diabetes tipo 1, que é não saber a importância de utilizar a insulina de ação rápida sempre que comem e também em lançar mão da chamada contagem de carboidratos. Por isso vou tentar esclarecer um pouco sobre a necessidade de se utilizar a insulina mais intensivamente no Diabetes tipo 1.
O chamado Diabetes melito tipo 1 é uma doença totalmente diferente do tipo mais freqüente de diabetes que é o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune (as células de defesa do próprio organismo passam a atacar partes do nosso corpo) em que o alvo das células de defesa são as células que produzem insulina no pâncreas, chamadas de células beta.
Por ser uma doença diferente do chamado Diabetes do tipo 2 o tratamento também é totalmente diferente desde o início. O resultado desse ataque do sistema imune, ou células de defesa contra as células betas é a completa extinção destas, o que leva o indivíduo acometido a uma deficiência de insulina, pois fica com pouquíssimas ou quase nenhuma célula beta.
Como resultado dessa deficiência do hormônio insulina o tratamento principal nesses indivíduos é a reposição desta. Óbvio que a instituição de um programa alimentar adequado, hoje com a chamada contagem de carboidratos e também um programa de exercícios devem ser implementados.
A forma de se fazer insulina para um indivíduo com Diabetes tipo 1 deve ser uma que procure imitar o que acontece nas pessoas sem diabetes, ou seja, a insulina é produzida em pequena quantidade continuamente (basal) e em bastante quantidade após as refeições (prandial). Então é o que devemos fazer. Uma insulina basal, que mantenha os níveis de insulina, mesmo durante a noite enquanto dormimos e outra insulina de ação rápida chamada prandial antes das refeições. Este esquema é chamado de basal-bolus.
Desde que sabemos que o indivíduo com diabetes do tipo 1 praticamente não produz insulina ele tem que fazer uso desta sempre que comer, mesmo que seja um simples lanchinho.
É lá se foram 40 anos e naquele dia 20 de julho de 1969 eu me pergunto: Onde estava eu? O que estava eu fazendo? Sim eu me lembro. Apesar de na época somente ter 8 anos de idade, me lembro perfeitamente do dia em que a raça humana pisou o solo lunar.
Eram as férias de julho e estava na casa de meus avós em São Paulo. Estava frio, a televisão brasileira estava engatinhando e a transmissão da chegada do Homem à lua seria de madrugada. Não se falava de outra coisa. Em qualquer roda de bate papo, ou na hora da refeição todos queriam dar sua opinião sobre o que estava por acontecer.
Imaginem vocês que àquela época nós não tínhamos a menor idea do que era um computador e nem ao menos como tais loucos iriam fazer àquela façanha. Por isso muitos achavam que era pura propaganda e tudo uma grande farsa. Lembro-me bem que meu avô materno morreu 17 anos após sem acreditar que o Homem chegou à lua.
Mas estava frio, tarde da noite, àquela época não existiam meios para passar o tempo como temos hoje (jogos, programas de TV e etc.) e eu procurava enrolar os minutos como podia. Estava no quarto do meu tio, que ficava na parte de cima da casa de meus avós. No entanto, eu lutava bravamente para vencer um inimigo terrível – o sono! Naquela pequena TV em preto-e-branco, com uma imagem ruim, nada de Homem chegando à lua. Então, implorei ao meu tio que me acordasse quando a transmissão começasse e deixei o sono me dominar logo que ele me prometeu que iria fazê-lo.
Acordei aflito na manhã seguinte e o mundo era outro. O Homem tinha caminhado na lua e todos tinham assistido menos eu que dormi. Fiquei chateado com meu tio, mas logo o perdoei, porque mesmo que ele tivesse tentado me acordar acho que não conseguiria. Já tentou acordar uma criança em pleno sono profundo?
Não assisti o Homem andando na lua ao vivo, mas vi a cena centenas de vezes ao longo desses 40 anos. Realmente ali começava uma nova Era para a humanidade. Com uma nave pequena, frágil e dotada de um computador com miseráveis 48k de memória o Homem chegou à lua. Evoluímos muito desde então, mas o Homem aprendeu que a lua fica perto e pode ser conquistada, entretanto, a partir da lua os caminhos são muito mais longínquos e perigosos.
Isso não é novidade! A humanidade está engordando! Até onde iremos? Hoje está claro que nós, os seres humanos, estamos nos tornando redondos, roliços, "rolhas de poço", ou qualquer outro adjetivo que bem se enquadre. O que estará acontecendo?
Um apressado irá logo responder: - ah, comida demais... . Sim, comemos demais, mas não é somente isso. E aqueles que também comem demais e não engordam? A resposta está no código genético, lógico que não somente nele, mas principalmente naquilo que nossos antepassados - e bota antepassados nisso - nos passaram através dos genes. O que é então?
Para chegarmos ao ponto em que chegamos hoje, seres humanos que dominam o planeta Terra, nossos antepassados tiveram que conviver com períodos difíceis. Viveram períodos de escassez de alimentos, quando tinham que fazer um grande esforço para que pudessem conseguir se alimentar e mesmo escapar das armadilhas da natureza. Por isso a nossa genética, que é adaptativa (teoria da seleção natural e evolução das espécies de Charles Darwin) desenvolveu em nosso corpo um mecanismo para poupar energia. Este mecanismo, que podemos chamar de resistência à ação da insulina, nos ajudou a chegar até aqui. A resistência à insulina funciona bem poupando energia quando passamos fome e temos que fazer esforço físico, mas não quando temos comida ou calorias em excesso e praticamente não fazemos atividade física (carros, ônibus, trens, esteiras e escadas rolantes, elevadores e etc.).
Por isso, como qualquer indivíduo cuidadoso com suas finanças faz, o nosso organismo economiza aquilo que nos sobra, ou seja, energia sob a forma de gordura, porque o organismo não sabe quando irá precisar lançar mão dessa energia, ou dessa poupança num provável futuro período de carência.
Então, com esse acúmulo de energia sob a forma de gordura passamos a ficar obeso, hipertensos e diabéticos, o que leva a natureza a seguir o seu curso de uma forma cruel, nos preparando para uma morte que envolva um mecanismo cardiovascular (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral).
O estilo de vida atual é inadequado à grande parte da população mundial. Existe uma incompatibilidade entre a nossa genética (o herdado de nossos antepassados) e o mundo de hoje. Com o organismo preparado para poupar energia e o meio ambiente rico dessa energia, o resultado não poderia ser diferente. Estamos vivendo uma pandemia de obesidade e de diabetes que assola todos os continentes, não deixando de fora nem países ricos e desenvolvidos, o que torna imperativo uma política mundial de combate à obesidade e ao diabetes.
Mas como evitar o pior? Já que existe uma incompatibilidade entre a nossa genética e o meio ambiente, só existe uma resposta: Mudar o estilo de vida! Devemos comer menos tanto em valor calórico, quanto em quantidade; consumir um maior número de alimentos ricos em fibras (vegetais) e principalmente aumentar o gasto de energia através da atividade física regular.
Programas de saúde pública que implementem ações junto à população orientando quanto a uma forma correta de se alimentar e o estímulo às práticas de atividade física em locais públicos, podem diminuir o número de casos de obesidade, como também de hipertensão arterial, diabetes e como conseqüência, diminuir o número de casos de doenças cardiovasculares.
Comer bem (menos calorias e quantidade e mais qualidade) e gastar energia através da atividade física pode nos levar a escapar da morte cardiovascular precoce.
Muitos me perguntam como fazer o diagnóstico do Hipotireoidismo (tireóide funciona menos ou não funciona) e do Hipertireoidismo (tireóide funciona demais). No caso do hipotireoidismo posso dizer que é um diagnóstico praticamente feito com a ajuda do exame laboratorial. Por quê? Porque as manifestações clínicas no início da doença se confundem com manifestações que podem ocorrer em situações de estresse ou em outras doenças. Agora, quando a doença está em estágio avançado a suspeita diagnóstica pode ser feita pelas manifestações clínicas.
Então, necessitamos do laboratório para o diagnóstico e os exames a serem solicitados são: TSH (Hormônio Estimulador da Tireóide) e o T4-livre (Tiroxina livre). No caso do hipotireoidismo que acomete a glândula tireóide, a forma mais comum, o TSH vai estar elevado e o T4-livre baixo. Em outras formas de hipotireoidismo menos frequentes o TSH não vai se elevar e o T4-livre estará baixo.
Já no Hipertireoidismo o indivíduo apresenta manifestações clínicas batante claras e muitas vezes fáceis de identificar, por isso o diagnóstico clínico às vezes é fácil de ser feito e o exame de laboratório serve somente para confirmá-lo. A principal causa é a doença de Graves.
Como estará o TSH e o T4-livre no hipertireoidismo? O TSH estará muito baixo ou até suprimido (quase zero) e o T4-livre estará elevado.
Não, não estou louco, nem ao menos com febre ou delirando. Olha, estive pensando e me veio essa idéia à cabeça. Que loucura! Imagine só o Obama como presidente do Flamengo? Por que estou argumentando sobre esse assunto? Tem lógica!
Todos se lembram do episódio que rodou o mundo do Obama olhando para os atributos da brasileira antes ou após a foto oficial do encontro na Itália. Ele acostumado a viver num país onde as mulheres não costumam ter muitos atributos, além da obesidade, quando se deparou com algo tão belo e incomum em suas terras fez o quê? Olhou! Seguiu! Vislumbrou!
Ele é um sujeito novo, tem só 47 anos, está no auge. Bem, o que é bonito e o quê os hormônios provoca é pra ser olhado! Ninguém culpou o Obama por isso, mas a imagem correu todos os cantos do planeta, porque o Obama é o presidente do país mais potente do mundo.
Agora, e se ele fosse o presidente do Flamengo? Ah, ai sim, as coisas seriam bem diferentes, pelo menos aqui no Brasil. Por quê? Porque iria vender muitos jornais e atacar uma instituição forte e que representa uma massa enorme de brasileiros, como o Flamengo, vira notícia.
Então, se o Obama fosse o presidente do Flamengo e não dos Estados Unidos, a coisa seria bem diferente. Manchete: “Presidente do Flamengo de Olho na Bunda de Adolescente!”.
Agora, se ele um dia quiser vir morar no Brasil e se casar com a menina que lhe chamou a atenção, quem sabe pode se candidatar a presidente do Flamengo. Acho que votaria nele. Fui!!!!